AGÊNCIAS DE CHECAGEM...
O FIM DA SUA HEGEMONIA
rc-redação-j.r.guzzo-ro-15.12.22
BRA-AC/Fake news
Checagem de “fake news”
Ferramenta do Twitter permite colaboração de internautas.
J.R. Guzzo:
"Sabe-se que o STF não admite mais que se diga nenhuma mentira neste país, nem que saia uma notícia falsa na internet, nem que se faça “desinformação”, e por aí afora"...
Qualquer usuário com conta na ferramenta Notas da Comunidade, lançada recentemente pelo Twitter, pode sugerir correções em posts na big tech. O mecanismo pode enfraquecer a atuação das agências de checagem.
Em linhas gerais, em vez de um seleto grupo de checadores definir o que é verdade ou não, esse processo passa a ser feito por uma comunidade composta de quem usa o serviço. Para participar da modalidade, basta que o internauta não tenha sido alvo de punição por violar as normas de uso da plataforma.
Os moderadores podem adicionar rótulos, como fazem as agências de checagem, a determinados posts, depois de uma votação interna entre eles. As tarjas têm aspectos menos agressivos que as atuais: são estilizadas com cores mais claras e palavras informativas brandas, em vez do famoso “fake news”.
No mês passado, o próprio CEO do Twitter, Elon Musk, tornou-se alvo de uma checagem da Notas da Comunidade, a qual foi elogiada por ele próprio.
A checagem foi feita sobre uma piada com provocação à CNN. Musk publicou o que seria um print com o âncora Don Lemon dizendo “CNN: Elon Musk poderia ameaçar a liberdade de expressão no Twitter ao literalmente permitir que as pessoas se expressem livremente”. O rótulo de contexto adicional informa “a captura de tela não é real e se originou em um website satírico”, com link para uma reportagem da agência de notícias Associated Press.
As agências de checagem já censuraram veículos de comunicação, entre eles, a Revista Oeste. Em abril deste ano, o juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou a Aos Fatos a pagar uma indenização no valor de R$ 50 mil a Oeste por danos morais, após ter classificado erroneamente duas reportagens como fake news.
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