BRASIL NOS OITAVOS...
COM VITÓRIA SOBRE A SUÍÇA
rc-redação-r.amorim-ab.pt-29.11.22
BRA-FIFA/CM-Qatar/Fut.
Brasil venceu a Suíça (1-0) ...
O Brasil quebrou a maldição dos encontros com a Suíça em fases finais de um Campeonato do Mundo e, à terceira, interrompeu a série de dois empates, registados em 1950 (2-2) e 2018 (1-1). No Estádio 974, em Doha, a seleção de Tite conseguiu ultrapassar uma montanha de dificuldades para chegar ao golo, com Casemiro, antigo jogador do FC Porto, a assinar o único golo da partida e assegurar a qualificação para os oitavos de final.
Com o fiel apoio das bancadas, o escrete começou por sentir dificuldade em libertar-se da teia montada pelo adversário, numa altura em que o metro quadrado atingiu valores absurdos. Na verdade, as duas equipas padeceram do mesmo mal, capazes de construções e transições interessantes até ao abismo do desespero: o último terço.
O perigo, adivinhava-se, só espreitaria num momento de desatenção defensiva, de desconcentração individual. O que se confirmou a partir da excelente visão de jogo de Raphinha, que respeitou a movimentação de Vinícius Júnior nas costas da defesa suíça para, já na área, assinar o primeiro remate da partida… aos 27 minutos (!): Sommer desviou para canto. Até ao intervalo, só Raphinha restabeleceu contacto com a baliza contrária, após tabela curta com Militão e disparo do meio da rua para o aconchego de Sommer.
A campanha pela agitação e o combate a alguma previsibilidade do ataque brasileiro fez-se logo no arranque da segunda parte, com Rodrygo no lugar de Lucas Paquetá. O desenho tático não sofreu alterações de registo, ainda que o homem que saltou do banco tenha andado mais próximo da referência ofensiva, Richarlison. Nada que tivesse destabilizado a soberania helvética na retaguarda, muito disciplinada e segura de si em quase toda a partida.
A exceção trouxe o maior ensaio de loucura às bancadas, já depois de um golo anulado a Vinícius Júnior, por posição irregular de Richarlison no início da jogada (64 minutos). Excelente triangulação pelo corredor esquerdo, com Rodrygo a servir Casemiro na área para um remate prometido à baliza: no entanto, a felicidade canarinha bateu nas costa de Akanki antes de encontrar as redes, enganando por completo o guarda-redes Sommer (83’).
A reação da seleção de Mura Yakin perdeu-se nas boas intenções, tímidas, com o cronómetro já como inimigo. Aliás, até aí, a história do jogo não se recordava de uma real ameaça à baliza de Alisson...
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