MINISTROS DO STF...
PERDERAM A VERGONHA
rc-redação-ro-29.04.22-
BRA-STF/Ministros
É o que afirma Ana Paula Henkel, em artigo publicado na Edição 109 da Revista Oeste...
Ana Paula Henkel escreve em seu artigo, sobre a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal: “A grande ironia — para não dizer tragédia — foi que o Brasil testemunhou durante os últimos quase quatro anos o absoluto e total desrespeito à Constituição exatamente por parte dos ministros do STF — a Corte que deveria, com extremo zelo, proteger nossas leis e jamais operar fora de suas páginas”, diz a colunista.
Leia um trecho...
“Há dezenas de artigos e notícias aqui em Oeste que demonstram como os ministros vêm fazendo questão de vilipendiar e rasgar nossas leis a seu bel-prazer, mergulhados em profundos desejos ativistas, trazendo uma insegurança jurídica nunca antes vista no país. Em uma de nossas reportagens, enumeramos todas as interferências do STF na administração de Jair Bolsonaro. Na mais recente edição da Revista Oeste, o artigo de J.R.Guzzo, é definitivo e avassalador: o Supremo Partido quer virar a mesa e tirar o presidente Bolsonaro das cédulas em outubro.
Guzzo escreve: ‘Há um golpe de Estado em preparação neste país neste momento, pouco a pouco e passo a passo. Não se trata do velho golpe militar de sempre, com tanque de guerra, paraquedista do Exército e pata de cavalo. Também não será dado por uma junta de generais de quepe, óculos escuros e o peito cheio de medalhas, que ocupa a central telefônica, o prédio do correio e a usina de energia elétrica. Trata-se, aqui, de um golpe em câmara lenta, a ser organizado na frente de todo mundo e executado, justamente, pelos que se apresentam ao público como os grandes defensores da democracia, do Estado de Direito e do poder civil — e que, no Brasil de hoje, se sentem angustiados com a ameaça de perderem os confortos que têm. É gente que vem com uma doutrina destes nossos tempos, e talhada exatamente para a situação do Brasil de hoje. Para salvar a democracia, dizem os seus pregadores, é preciso ignorar as regras da democracia e anular, de um jeito ou de outro, os resultados da eleição presidencial que será feita em outubro próximo através do voto popular — conforme for esse resultado, é claro. Ou seja: para haver democracia, é preciso que não haja democracia”.
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